sábado, 21 de março de 2009

Micro-robôs serão parte do futuro


Dentro de alguns anos, carregaremos no bolso micro-robôs que assumirão funções de celular e computador. Tarefas domésticas também ficarão a cargo de habilidosos robôs, alguns tão pequenos que serão imperceptíveis ao olho humano. Seremos reconhecidos pelo nosso computador e até pelo controle remoto da TV. Tecnologias de conexão sem fio integrarão diversos dispositivos automaticamente, e sensores espalhados pela casa irão monitorar nossa saúde. Essa é a visão de Justin Rattner, diretor de Tecnologia Corporativa e CTO da Intel, que expõe em um artigo publicado no site DiarioTI cinco previsões sobre tecnologias que hoje não existem, mas que "se nos atrevermos a imaginar e a pesquisar, serão uma realidade amanhã".

Homens-bots e robótica microscópica
Imaginemos robôs em nossa casa que farão muito mais do que limpar o chão ou ser nossos mascotes. No futuro, prevê Rattner, os "homens-bots" lavarão e limparão tudo e acomodarão nossas roupas. O que é mais importante: serão capazes de aprender a mover e manipular objetos, terão um aguçado sentido de percepção espacial e reconhecerão o movimento ao redor deles, o que permitirá que se adaptem a novas situações. Alguns serão tão pequenos que serão imperceptíveis ao olho humano.

Milhões destes micro-robôs poderiam tomar qualquer forma para mudar de cor e estilo por si mesmos. Assim, um robô de mão poderia caber facilmente no seu bolso, para depois converter-se em um telefone móvel capaz de realizar chamadas ou enviar mensagens de texto, ou até em um computador com teclado e tela ampla para navegar pela internet.

Viver, trabalhar e jogar melhor
Graças aos avanços da tecnologia de sensores e multi-core, os computadores serão capazes de reconhecer rostos, prédios e outros objetos. O controle remoto da TV reconhecerá diferentes usuários e automaticamente oferecerá uma seleção dos programas favoritos de cada um.

Conexão sem fio por todos os lugares e dispositivos com longa vida útil
A tecnologia sem fio estará disponível em qualquer lugar, o nos permitirá desfrutar de dispositivos cada vez menores. O celular ou o dispositivo para internet se conectará automaticamente com vários pontos de conexão (acess points) para compartilhar diferentes aplicativos, onde quer que se encontrem.

O conteúdo de vídeo armazenado nestes dispositivos portáteis poderá ser visto automaticamente na tela de um automóvel ou na TV, em nossas casas.

Estar conectado vai melhorar o cuidado com a saúde
Pensemos numa rede de sensores composta por dezenas, centenas ou até milhares de pequenas baterias para computadores, espalhadas por nossas casas e que estarão permanentemente coletando dados de nosso corpo, para serem enviados a laboratórios que os analisem.

Esse sistema poderá melhorar a qualidade de vida dos idosos, que não precisarão se deslocar a laboratórios ou hospitais para coletar esses dados.

Os dados também poderiam ajudar a melhorar a assistência através da prevenção e detecção antecipada de certas doenças, reduzir os custos derivados do atendimento e facilitar seu cuidado aos membros da família e outros cuidadores.

"Pessoalmente", diz Ratter, "penso que o futuro será o fruto de nossa própria inventividade. É para isso que nós, cientistas de todo o mundo, trabalhamos: tornar realidade o inimaginável".

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